O ministro do Planejamento Paulo Bernardo negou nesta quarta-feira (11) que falte investimento no setor elétrico e disse que acidentes não podem ser previstos. Mais cedo o Ministério de Minas e Energia disse que o apagão que deixou 18 estados brasileiros parcialmente ou integralmente no escuro teve origem em função de condições adversas meteorológicas. O apagão aconteceu quando a usina de Itaipu desligou por completo.
Paulo Bernardo negou a informação e disse que o apagão não foi causado pelo mau tempo, mas que as causas ainda estão sendo investigadas. O ministro é membro do conselho de Itaipu.
O ministro argumentou que não falta geração de energia, já que água está sobrando na usina hidroelétrica de Itaipu, mas reconheceu que existia um problema de baixa capacidade transmissão de energia elétrica.
Ele lembrou que não há nenhuma outra fonte de energia que possa substituir itaipu, que atualmente é resposnável pelo fornecimento de 32% da energia elétrica do sudeste.
Apagão de 2001
Márcio Zimmermann, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, descartou qualquer semelhança entre o apagão de 2001, que provocou o racionamento de energia no país, com o ocorrido na noite passada. "A situação que ocorreu em 2001 era falta de energia. O que se teve agora é uma situação que não tem problema de falta de energia, foi um problema elétrico que levou a essa perturbação", explicou.
Segundo ele, há oito anos faltava investimento no setor elétrico brasileiro. "Não tinha o investimento necessário em transmissão e geração, o que levou àquela situação que o país teve que racionar. Era contínuo, porque não tinha geração para atender."
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