Paulo Figueiredo, comentarista da Jovem Pan News.| Foto: Reprodução/YouTube
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O empresário e jornalista Paulo Figueiredo, comentarista da Jovem Pan News, relatou nesta quarta-feira (4) que teve suas contas bancárias no Brasil bloqueadas e seu passaporte cancelado. Ele recebeu a informação na noite da terça (3).

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Radicado nos EUA, Figueiredo teria sido incluído no inquérito das fake news, informação que ainda não foi confirmada. A Gazeta do Povo questionou o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assunto, mas a assessoria da corte disse apenas que não tem acesso às decisões de inquéritos que tramitam em sigilo. O jornalista também teve suas redes sociais bloqueadas na terça-feira.

“Nunca defendi uma vírgula diferente do que está na lei e na Constituição. Sempre defendi lei, ordem, liberdade e manifestações pacíficas. Nunca dei uma notícia que não fosse verdadeira. Está evidente o que eu sempre disse: é a pura perseguição daqueles que se opõe à ditadura que implementaram”, comentou o jornalista à Gazeta do Povo.

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Outros dois jornalistas também tiveram suas contas bloqueadas nas redes sociais nos últimos dias: os colunistas da Gazeta do Povo Guilherme Fiuza e Rodrigo Constantino.

Não se sabe ainda qual tribunal determinou as suspensões, com exceção do caso de Constantino: a ordem contra as suas redes sociais veio do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito das fake news (4.781). Segundo a Revista Oeste, ele também teria tido suas contas bancárias bloqueadas e seu passaporte cancelado. Em novembro, o jornalista Allan dos Santos também teve seu passaporte cancelado por decisão judicial.

Como noticiou a Gazeta do Povo nesta terça, os advogados dos envolvidos creem que os jornalistas estão incluídos tanto no inquérito das fake news como no das milícias digitais (4.874).

As defesas ainda tentam acesso aos autos dos processos de ambos os inquéritos, que ainda não foram revelados integralmente – de forma inconstitucional, já que a lei determina que advogados possam ter acesso integral aos autos para garantir o amplo direito à defesa e o devido processo legal.

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