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PDT define hoje quem vai apoiar no segundo turno

São Paulo – O PDT deve anunciar hoje sua posição oficial neste segundo turno das eleições presidenciais. A definição deve sair após reunião dos cerca 300 membros do Diretório Nacional, no Rio de Janeiro. Até lá, a Executiva Nacional do partido avalia as respostas das campanhas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Geraldo Alckmin (PSDB) à consulta feita pelo PDT sobre compromissos programáticos.

Em carta enviada às duas campanhas, o partido apresenta quatro exigências mínimas como condição para que o PDT declare apoio a uma das candidaturas.

"A partir delas, a Executiva pode até dar alguma opinião, mas quem vai decidir a posição do PDT é o Diretório Nacional, no dia 16 (hoje)’’, disse Lupi.

A reportagem apurou que a maior parte dos diretórios estaduais prefere apoiar Alckmin. No entanto, alguns estados defendem o apoio a Lula. Se não houver consenso, o PDT pode acabar ficando neutro no segundo turno.

Compromissos

Alckmin disse ontem que assinou um documento endereçado ao PDT, no qual pede formalmente o apoio do partido à sua candidatura, se comprometendo, entre outras coisas, com a não privatização e com o piso de salário para a Previdência O documento foi enviado ao presidente do PDT, deputado Carlos Luppi.

"Eu enviei um documento com a questão da não privatização, do piso de salário para a Previdência, os direitos dos trabalhadores, educação e o crescimento. É a minha proposta. Quero ser presidente para isso. E quero o apoio do PDT", disse Alckmin, que gravou cenas para seu programa eleitoral, ontem, em São Paulo.

"Mandei um documento para o PDT, para o presidente Carlos Luppi, falando dos nossos compromissos com a educação, com o trabalho para erradicar o analfabetismo, um grande esforço nacional de melhorar a qualidade da escola pública."

Ainda no acordo com o PDT, o candidato tucano disse que defende a criação de um piso nacional para os professores da rede pública de ensino, proposta do programa de governo de Cristovam Buarque, candidato derrotado do PDT. "Nós vamos ter um piso para o magistério do país inteiro para valorizar o professor", prometeu.

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