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O Amazonas C-105 é um avião militar de transporte tático e versátil. É capaz de realizar  missões em larga escala, com eficácia máxima | Divulgação / FAB
O Amazonas C-105 é um avião militar de transporte tático e versátil. É capaz de realizar missões em larga escala, com eficácia máxima| Foto: Divulgação / FAB

Confira trechos das buscas divulgados pela FAB

Brigadeiro confirma que o pallet encontrado não faz parte dos destroços da aeronave

Professora romena que coordenava convênio com a UFPR estava no voo

A professora, que não tinha filhos, havia se casado na Romênia cinco dias antes de embarcar para o Brasil. Esta era a segunda vez que Violeta esteve no país. Em novembro do ano passado, a professor esteve em Curitiba para assinatura do acordo de duplo diploma na área de Engenharia Industrial Madeireira com a instituição francesa e a UFPR. "Violeta teve um papel decisivo na assinatura desse acordo", afirma Ghislaine. "Ela era uma pessoa de atitude, que resolvia as coisas."

Leia a matéria completa

Veja a lista de passageiros do voo AF 447 da Air France

Lista oficial de passageiros brasileiros:

A Air France divulgou na quarta-feira (3) uma lista com nomes de 53 dos 58 passageiros. Alguns não tiveram o nome incluído na lista a pedido de parentes.

Leia a relação completa de passageiros

  • A visibilidade na área de buscas pelo voo 447, na região de Fernando de Noronha, está prejudicada na manhã desta sexta-feira (5)
  • Airbus A330-200, semelhante ao avião desaparecido da Air France
  • Da esquerda para a direita entre o círculo, os três passageiros do voo AF 447: Luigdi Zortea, prefeito de Canal San Bovo; Rino Zandonai, diretor da Associação Trentinos no Mundo (no centro); e Geovanni Batistta Lenzi, deputado da Província Autônoma de Trento
  • Luiz Roberto Anastácio, presidente da Michelin para a América do Sul, estava no voo 447
  • Lucas esteve no Brasil para assistir o enterro do pai, que faleceu há 15 dias
  • Veja no mapa as áreas de busca pelos destroços
  • Saiba mais sobre as operações de resgate

A força-tarefa brasileira composta pela Marinha e pela Aeronáutica, que buscam no mar sinais do avião que fazia o voo 447 da Air France, perderam a localização de possíveis destroços da aeronave. Em entrevista nesta sexta-feira (5), no Recife, o comandante do 3º Distrito Naval, almirante Edson Lawrence Mariah Dantas, admitiu que os objetos avistados pelos pilotos da FAB não foram encontrados pelo navios que fazem buscas na área.

Entre as peças "perdidas" está uma possível parte da fuzelagem do Air France, medindo sete metros e anunciada como encontrada na última quarta-feira (03). "Não foi encontrada pelos navios (a peça de sete metros). Pode ter sido avistada pela aeronave, que nos deu uma posição. Nós fomos para lá, mas não encontramos essa peça", afirmou o almirante. O Airbus da Air France que partiu do Rio no domingo (31) em direção a Paris desapareceu sobre o oceano. O voo AF 447 levava 228 pessoas.

O brigadeiro Ramon Borges Cardoso justificou que as peças não foram recolhidas imediatamente porque a prioridade era procurar sobreviventes ou corpos de vítimas.

"Os destroços que foram localizados não foram recolhidos porque nós tínhamos prioridade de busca de corpos e de sobreviventes. Como essa possibilidade, tanto de sobrevivente quanto de corpos, fica cada vez mais remota. Nós passamos agora, sim, a fazer a busca e o recolhimento do material que foi encontrado", alegou Borges Cardoso.

Até agora, os trabalhos de busca só recolheram "lixo" no mar. Um estrado de madeira foi descartado como sendo do Air France porque aeronaves só usam esse tipo de peça de alumínio, para reduzir o peso. Outro objeto inicialmente identificado como uma boia, na verdade, era uma defensa que lanchas e iates usam para evitar que o casco colida com o cais, quando atracados.

"Até o momento não tem destroço. O que a gente encontra no mar a gente recolhe para identificação e até o momento o que foi recolhido não foi identificado como sendo da aeronave. Os que foram determinados nós fomos para essas localidades e não encontramos nada", finalizou o almirante Lawrence.

Investigações

O Tribunal de Paris anunciou nesta sexta-feira (5) a abertura de um processo por "homicídio culposo" relacionado com o desaparecimento do Airbus A330 da Air France com 228 pessoas a bordo, quando voava do Rio de Janeiro a Paris. O pedido de abertura foi encaminhado pelo Ministério Público.

A instrução do sumário estará a cargo da magistrada Sylvie Zimmerman.

O inquérito judicial deve determinar eventuais responsabilidades penais e procurar determinar as causas da catástrofe, paralelamente à investigação puramente técnica realizada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês).

Cada uma das famílias das 228 vítimas receberá uma notificação por correio na qual "será informada a respeito deste procedimento penal, da designação de associações de ajuda às vítimas e do início de um procedimento civil no Tribunal de Paris", acrescentou.

As famílias receberão outra carta da seção civil do Ministério Público para "fornecer a elas todas as informações úteis sobre este procedimento civil", acrescentou o órgão, que também deu dois números de telefone para que os familiares possam se comunicar com sua seção civil: (00 331) 44 32 67 00 e (00 331) 44 32 57 04.Apoio

Uma aeronave francesa passou a integrar, nesta sexta-feira (5), a equipe de buscas ao avião que fazia o voo AF 447. Segundo nota divulgada pelos comandos da Marinha e da Aeronáutica, agora 12 aeronaves participam do trabalho de resgate, na região de Fernando de Noronha. O Airbus saiu do Rio de Janeiro, na noite de domingo (31), em direção a Paris e desapareceu.

Pela manhã, o tenente-brigadeiro Ramon Cardoso disse que a visibilidade está prejudicada na região das buscas. Na nota, publicada no início da tarde, há a informação de que a previsão é de que pancadas de chuva e trovoadas isoladas.

Viagem

Mais cedo, parentes dos passageiros embarcaram do Rio de Janeiro para o Recife, em um avião da Força Aérea Brasileira. Cardoso disse que um piloto que participa das buscas deve conversar com os familiares, na base aérea do Recife, para explicar o que está sendo feito.

O tenente-brigadeiro voltou a afirmar que a Aeronáutica não está investigando as causas do acidente. "Existe uma equipe da França e somente depois que eles tiverem dados completos poderão fazer uma análise sobre as causas do acidente", disse Cardoso.

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