O pecuarista Almir Maia da Costa foi condenado a 19 anos e 3 meses de prisão pela morte do líder sindical Gonçalo Ferreira Campos Sousa, o Ferrerrinha, que aconteceu em agosto de 1985 em Lago da Pedra (MA).
A condenação foi determinada na última segunda-feira pelo Tribunal do Júri de São Luís.
Ferrerinha foi morto enquanto coletava assinaturas de apoio ao Plano Nacional de Reforma Agrária, que acabou sendo instituído meses depois pelo então presidente José Sarney.
O sindicalista foi alvejado por três tiros no momento que conversava com trabalhadores sobre o abaixo-assinado. O julgamento ocorreu na capital do Maranhão a pedido do Ministério Público, que colocou em dúvida a imparcialidade de um júri formada por moradores da cidade onde ocorreu o crime.
Esse foi o segundo julgamento do pecuarista pelo crime. Em 2011, ele foi sentenciado a 15 anos e 9 meses de prisão por homicídio simples.
A Promotoria recorreu da decisão defendendo a tese de que o homicídio foi qualificado. Maia da Costa está foragido e já fugiu da prisão por duas vezes. O juiz do caso, Gilberto de Moura Lima, d