O mundo das bikes
O Brasil é o quinto país no mundo em venda de bicicleta e o terceiro no ranking de produção. Confira os dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Bicicletas e Similares. A última atualização foi feita em 2004:
- O Brasil é o terceiro maior fabricante de bicicletas do mundo (4,2%), atrás da Índia (8,3%) e da China (66,7%)
- O Brasil e a Índia vendem internamente tudo que produzem. China exporta mais de 50% da produção e os EUA e o Japão são os maiores importadores de bike.
- Os maiores consumidores mundiais de bicicletas são China, EUA, Japão, Índia e Brasil.
- No Brasil existem mais de 60 milhões de bicicletas, distribuídas da seguinte forma: Sudeste com 26,4 milhões (44%); Nordeste com 15,6 milhões (26%); Sul com 8,4 milhões (14%); Centro-Oeste com 4,8 milhões (8%); Norte com 4,8 milhões (8%).
- No Brasil as bicicletas são utilizadas para transporte (53%), infantil (29%), lazer (17%) e esporte (1%).
Frota da cidade
48 mil bicicletas
16.181 carros
9.217 motos
Paranaguá Elas são magras, esbeltas e fazem muito sucesso em Paranaguá. Não são as musas do verão que decidiram descer ao litoral fora de temporada, mas as bicicletas as populares "magrelas" , o meio de transporte mais comum na cidade.
Pelo menos 30% da população do município, estimada em 160 mil pessoas de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), usa a bicicleta para se locomover. São cerca de 48 mil circulando nas ruas. É o triplo da frota de carros e mais de cinco vezes a quantidade de motocicletas registradas em Paranaguá. Para facilitar o trânsito e dar um pouco mais de segurança aos ciclistas, as principais avenidas da cidade possuem ciclovias em toda a extensão. Uma nova via exclusiva está sendo delimitada e há planos para outras.
Com o uso das bicicletas, os moradores de Paranaguá dão uma lição de meio ambiente e urbanismo. O transporte limpo e barato é alternativa para qualquer tipo de locomoção, seja para o trabalho, esporte ou lazer. Os parnanguaras pedalam para chegar a qualquer lugar. A roupa também não precisa ser apropriada. A vendedora de cosméticos Cleide da Silva Alencar não limita a escolha no guarda-roupa por conta da sua opção de transporte. "Eu não estou nem aí. Escolho a roupa que eu quero e saio. Também não me importo de ir a todos os lugares de bicicleta. Aqui o povo não liga," diz a moça, que combina as sandálias de salto alto com os pedais da bicicleta enquanto circula pela cidade.
Bicicleta também é instrumento de trabalho no litoral. Levam carga, são usadas para publicidade e até como banca de vendedor ambulante. Saul Simões e o amigo José Carlos aproveitaram as magrelas para fazer um carreto, levando engradados cheios de cerveja de Paranaguá para a Ilha de Valadares. Já o funcionário público Bento Zacarin e a filha vão ao supermercado de bicicleta. Para voltar para casa, as compras e a criança são devidamente acomodadas.
Essa espécie de "bicicletópolis" não se importa muito com modelos modernos e cheios de tecnologia que reduzem o esforço e o peso do equipamento. Em Paranaguá a versão mais popular é a antiga bicicleta de ferro, com garupa e cestinha, para carregar os pertences.
A idade da frota, porém, não é razão para o usuário relaxar na hora de estacionar a bicicleta. Quem pára a bike em algum lugar sem proteção, ainda que por alguns instantes, provavelmente ficará a pé. Mesmo quando estão cadeadas, muitas são roubadas. "Na semana passada levaram a bike da minha cunhada. Também tenho vários amigos que já foram roubados. Levaram com cadeado e tudo", conta o estudante Guilherme Augusto Gaewesk.
Mesmo sem estatísticas dos roubos na cidade, a prefeitura tem um projeto de cadastramento que promete ajudar quem foi vítima do amigo do alheio. Todas as bikes receberiam um lacre e o proprietário teria um certificado de registro. Em caso de venda, precisaria ser feita a transferência, como ocorre com carros e motos.
O controle de propriedade poderia ser usado para a disciplina no trânsito. Como ocorre com motoristas convencionais, os ciclistas também cometem infrações. Em algumas áreas da cidade, como pontes e calçadões, é proibido pedalar. Apesar das placas de advertência, o respeito a passa a léguas de distância.
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