Os pedestres curitibanos são os que mais reclamam da falta de educação dos motoristas. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito (Abramcet) em oito capitais brasileiras e quatro grandes cidades do interior de São Paulo. No total foram ouvidas 1,5 mil pessoas. Na capital foram 100 entrevistados e 62% apontaram a má educação dos condutores como a principal preocupação entre oito problemas listados pelos pesquisadores. Nas demais cidades, em média 50% das pessoas ouvidas fizeram a mesma crítica.
Para o responsável pela Diretoria de Trânsito (Diretran) de Curitiba, coronel Gilberto Foltran, o comportamento daqueles que dirigem está relacionado ao temperamento de cada um. "Não é por desconhecimento das leis de trânsito que o motorista erra", avalia.
A psicóloga especialista em trânsito Adriane Picchetto Machado considera que as campanhas educativas geralmente são muito limitadas. "Precisamos mexer com questões mais amplas de cidadania, focando uma mudança de comportamento", defende. Nesse sentido, Adriane defende que um programa seria mais eficaz. "As campanhas são mais limitadas. Com um programa teríamos uma abordagem mais profunda e pulverizada. E como duraria mais seria possível uma análise de resultado mais científica."
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