Leia mais sobre o caso Zanella
Policiais acusados de ocultar provas vão a júri
O júri do caso Zanella, previsto para esta terça-feira (3), a partir das 9 horas, na 1.ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, pode não ocorrer. Isso porque três dos quatro policiais civis (dois delegados, um escrivão e um superintendente), que serão julgados por ocultar provas de um homicídio e forjar a acusação de tráfico de drogas, pediram o adiamento do julgamento.
Um deles, Francisco José Batista da Costa, delegado-geral-adjunto da Polícia Civil, já obteve liminar no Tribunal de Justiça para não ser julgado no momento. Os outros dois alegam a troca de advogado (contratado ontem), que precisa de mais tempo para estudar as acusações, e um pedido para desmembrar o processo e um problema de saúde. Sentarão nos banco dos réus hoje o delegado Maurício Bittencourt Fowler, o superintendente Daniel Luís Santiago Cortes e o escrivão Carlos Henrique Dias.
O estudante Rafael Rodrigo Zanella foi morto no dia 28 de maio de 1997, em Santa Felicidade, com um tiro na cabeça disparado pelo informante Almiro Deni Schmidt. O fato ocorreu durante uma abordagem feita por policiais do 12.º Distrito Policial. Para justificar a morte, os agentes forjaram provas contra a vítima.
O possível adiamento do julgamento causou protestos tanto da mãe do estudante, Elizabetha Zanella, como do promotor de Justiça Marcelo Balzer Correia, responsável pela acusação. Para a mãe, a estratégia é velha.
Defesa
Segundo o advogado Beno Brandão, a defesa do delegado Costa pretendia ouvir o co-réu Guilherme Vieira Doni, que foi beneficiado com a suspensão do processo. Fora isso, para ele há ainda questões processuais a discutir. "O meu cliente é acusado de falsidade ideológica, o que é um equívoco, e se houvesse não seria competência do Tribunal do Júri."
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