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Os pais acusados de abusarem sexualmente seu filho de sete dias devem permanecer presos enquanto aguardam o andamento do processo. O juiz Ronaldo Sansone Guerra negou nesta segunda-feira (24) o pedido de liberdade provisória do casal.

De acordo com o advogado de defesa, Nilton Ribeiro, o juiz entendeu que o assessor político Nilson Moacir Oliveira Cordeiro e sua companheira, a secretária Any Paula Fascolin, não merecem a liberdade. Decisão, que segundo Ribeiro, contraria a vontade da promotoria.

O advogado pretende solicitar nesta terça-feira um pedido de habeas-corpus no Tribunal de Justiça, em Curitiba. Segundo Ribeiro, o processo tem mais de 800 páginas que precisam ser fotocopiadas, para então serem encaminhadas ao TJ. "Se o cartório terminar isso hoje (terça), eu protocolo ainda hoje". O advogado acredita que a ação será julgada ainda esta semana pelo Desembargador Ronald Juarez Moro.

Caso

No dia 08 de julho, o filho do casal morreu na Maternidade Mater Dei, em Curitiba. O primeiro laudo do Instituto Médico Legal apontava que o bebê, que apresentava lesões no ânus, poderia ter sido vítima de abuso sexual. Após o laudo, os pais se entregaram e foram presos.

Entretanto, um novo parecer médico indicou que a criança poderia ser portadora de uma doença rara, a Síndrome de Fournier, a qual degenera a região próxima do ânus.

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