Com a decisão do Sindimoc desta quarta-feira (22) de suspender a greve do transporte coletivo de Curitiba e região por 24 horas, a operação dos ônibus está voltando à normalidade. De acordo com dados da Urbs, a frota de ônibus circulando na cidade foi de 89% na última hora – entre 13h e 14h. Os percentuais de frota mínima na região metropolitana não têm sido divulgados pela Comec. O fim da paralisação depende agora de uma diferença de R$ 45 no reajuste do vale-alimentação.
A categoria tem cerca de 11.500 funcionários em Curitiba. Essa diferença no vale-alimentação representaria um custo adicional de R$ 517,5 mil por mês nos cofres do setor. Na manhã desta quarta, o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, protocolou esse pleito na sede da prefeitura de Curitiba e do governo do estado.
Na audiência realizada no última terça-feira (21), na sede do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, o Sindimoc sinalizou que aceitaria a proposta dos empresários para que os salários da categoria fossem reajustados em 6%. Também houve sinalização positiva à proposta de aumento do abono salarial de R$ 350 para R$ 400. O impasse ficou no vale-alimentação.
Inicialmente, o Sindimoc pediu que esse benefício destinado aos motoristas e cobradores fosse equiparado ao vale-alimentação recebido pelos funcionários da Urbs, hoje em R$ 977. Após a deflagração da greve e a realização das audiências no TRT, o pedido acabou caindo para R$ 575. Mas os empresários aceitaram reajustar o benefício apenas com o mesmo índice dos salários, ou seja, em 6% -- o que elevaria o benefício para R$ 530.
Ainda não há informações sobre o andamento das negociações.
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