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Curitiba

Pedreiros encontram granada militar em terreno do Sítio Cercado

Uma granada militar em desuso há cerca de 40 anos por pouco não causou uma tragédia, no sábado (29), em uma construção no Sítio Cercado, em Curitiba. Segundo o tenente Antônio Cláudio Cruz, do Esquadrão Anti-bombas do Comandos e Operações Especiais (COE) da Polícia de Choque, pedreiros cavavam um buraco em um terreno, localizado na Rua Santana do Itararé, para a fundação de uma construção, quando um dos trabalhadores bateu com a picareta no artefato.

O artefato encontrado é uma granada de 75 milímetros de um Obus, modelo de canhão utilizado pela artilharia do Exército há aproximadamente 40 anos. O tenente do Coe conta que na época da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a região do Sítio Cercado era utilizada pelas Forças Armadas como campo de instrução dos militares. "Não é a primeira vez que esse tipo de granada é encontrado por ali", lembra.

"Essas granadas explodem por impacto, mas, dependendo da distância de lançamento pode não haver força suficiente para a detonação", explica. "Mas não importa há quanto tempo o artefato está parado, ele continua ativo", alerta. Se o golpe do pedreiro fosse mais forte, o explosivo poderia ter sido acionado. Conforme o tenente, a granada encontrada no sábado tem raio de letalidade de 25 metros. "Isso significa que qualquer pessoa que estivesse a uma distância menor que 25 metros, iria para os ares caso houvesse a explosão".

Cuidados

Cruz conta que os pedreiros logo suspeitaram que se tratava de uma granada. "Eles cavaram o objeto e, assim que desconfiaram que se tratava de uma granada, chamaram um ex-cabo do Exército que mora por perto, que confirmou a suspeita", diz. "A Polícia Militar foi acionada e convocou o esquadrão anti-bombas para ir até o local".

Ele lembra que o chamado foi recebido por volta do meio-dia, mas que o trabalho só foi concluído perto das 15 horas. "O serviço consiste em separar a espoleta do corpo da granada, para impedir que o explosivo iniciador acione a detonação".

Segundo o tenente, sempre que se encontra um artefato como este, é preciso chamar a polícia. "Mesmo que não tenha explodido com o golpe, como não se sabe o que protegeu o artefato da detonação, a granada precisa ser desmilitarizada", explica.

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