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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

Pela primeira vez desde o início do governo de Roberto Requião, as concessionárias de pedágio e o Estado dão sinais de uma possível negociação fora dos tribunais para reduzir as tarifas. Como mostra uma reportagem do ParanáTV, cada parte tem uma proposta diferente. A mudança de posicionamento dos dois lados veio depois do leilão das rodovias federais, no qual trechos de estradas equivalentes foram licitadas com preços bem menores dos que são cobrados atualmente.

O diretor regional da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), João Chiminazzo Neto, disse para a comissão especial que investiga o pedágio, na Assembléia Legislativa na terça-feira (6), que concorda em negociar a redução das tarifas. "Talvez, obedecendo aspectos técnicos, com boa fé e com boa vontade, a gente possa chegar a um índice que satisfaça as duas partes", afirmou Chiminazzo em entrevista ao ParanáTV.

Para as concessionárias, a queda das tarifas precisa de contrapartida do governo. Segundo Chiminazzo, existem alternativas como redução de encargos sobre as concessionárias, de impostos, de taxas cobradas pelo DER, extensão de prazos de concessão e mudanças na localização de praças. "É um elenco muito grande, mas que precisa ser discutido com cada uma das concessionárias, com cada um dos lotes de rodovias", afirmou.

Por outro lado, o secretário de transportes não acredita que a revisão resultaria em uma redução de verdade. Para Rogério Tizzot, mexer em impostos requer uma ação muito ampla, em âmbito federal, como uma reforma tributária, entre outros aspectos. "Acho que temos que discutir, primeiramente, o básico, que é rentabilidade e concessionária, custo das obras, custos da conservação. Todos esses custos são elevados e tudo isso encarece o sistema", argumentou. O governo do estado disse que pretende conversar e que pode inclusive desistir das ações judiciais, caso haja um acordo.

A reunião da comissão de investigação com a ABCR na terça-feira foi a última. Um relatório com a conclusão dos trabalhos deve ser entregue em 15 dias.

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