O trânsito de Curitiba matou 222 pessoas em 2014. Apesar do número ainda ser muito alto – 12 mortes para cada 100 mil habitantes –, é a metade da média brasileira. Curitiba tem conseguido diminuir a quantidade de vidas perdidas em acidentes automobilísticos: é o quinto ano consecutivo que as estatísticas registram baixa. Em 2010, por exemplo, 320 pessoas morreram no trânsito – quase 100 a mais do que no ano passado. A cidade mantém a tendência de queda, embora a redução tenha sido pequena em 2014, em relação ao ano anterior, quando foram registrados 226 óbitos nas ruas e rodovias que cortam a capital.
Com sete anos de vida, plano de mobilidade de Curitiba será revisado
Desde o dia 12 de abril deste ano, documento virou exigência para o recebimento de recursos federais para obras públicas
Leia a matéria completaO levantamento é da comitê de análise do projeto Vida no Trânsito, que analisa, caso a caso, cada um dos acidentes fatais registrados na cidade. Os números mostram que os jovens entre 20 e 29 anos representam uma em cada quatro mortes. Também chama a atenção o número de idosos mortos em atropelamentos. O álcool aparece como o principal causador dos acidentes – que se concentram nos finais de semana e à noite.
Números em destaque:
- No máximo, aconteceram quatro mortes em um mesmo dia, causadas por acidentes de trânsito em Curitiba. Mas a cidade ficou 12 dias – de 18 a 31 de julho – sem registrar nenhum óbito em ruas e rodovias.
- De cada 10 acidentes que resultam em morte, um é provocado por condutor sem habilitação. Na maioria das vezes é um motociclista, que provoca o próprio óbito.
- Apesar da velocidade maior nas rodovias, foram as ruas que registraram a maior parte dos óbitos – 149 contra 72.
- A única categoria que registrou aumento na incidência de óbitos em relação ao ano anterior foi a de ocupantes de automóvel.
- Está confirmado que a saída de balada está relacionada com acidentes fatais. As 16 mortes que ocorreram entre 5 e 6 horas da manhã envolveram jovens embriagados.
- Os atropelamentos fatais de idosos têm particularidades. Nenhuma morte desse tipo aconteceu entre 22 e 8 horas. A predominância dos casos é no início da manhã e no final da tarde.
Por que a direita brasileira vê na eleição de Trump um impulso para o seu plano em 2026
Bolsonaro prevê desafios para Lula, seja com vitória de Trump ou Kamala; assista ao Entrelinhas
Trump e Kamala empatam na primeira urna apurada nas eleições dos EUA
As eleições nos EUA e o antiamericanismo esquerdista
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião