Superlotada, a Penitenciária Central do Estado (PCE) , em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) registrou novas fugas nesta segunda-feira (22) – menos de uma semana depois de quatro detentos terem conseguido escalar o muro e fugir da unidade. Desta vez, foram cinco presos que fugiram do local. A fuga aconteceu por volta das 6 horas.
Sindicato organiza protesto para esta 3ª
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) organiza para esta terça-feira (23) um ato pela ampliação do quadro de agentes penitenciários do estado. A concentração será às 8h30, em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba.
Na sequência, os agentes devem seguir até a Assembleia Legislativa (Alep) para entregar panfletos e conversar sobre a necessidade de novas contratações.
De acordo com o Departamento de Execução Penal (Depen), da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp), a fuga ocorreu por meio da central de tubulação hidráulica, a qual os detentos tiveram acesso depois e abrir um buraco na parede da cela.
Pela tubulação, seis detentos conseguiram chegar até o pátio da unidade. Eles escalaram o muro com a ajuda de uma corda artesanal. Os agentes penitenciários de plantão perceberam a movimentação e conseguiram capturar apenas um dos seis presos, que estavam detidos em uma mesma cela, na segunda galeria do bloco 6.
Ninguém havia sido recapturado até às 10h45 desta segunda. Da fuga passada, o Depen disse não ter conhecimento de recapturados também.
Superlotação
Atualização recente mostra que a PCE, com capacidade para 1.440 detentos, abriga 1.675. Ou seja, possui um déficit de 235 vagas.
A superlotação da unidade foi um dos motivos que levou o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) a mover uma ação judicial no fim do ano passado na tentativa de que o governo estadual diminuísse a superlotação e aumentasse o número de agentes na unidade. O caso ainda está sendo analisado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), segundo informou o sindicato.
Até que uma providência judicial seja autorizada, o sindicato diz que o excesso de presos continua atrapalhando o desempenho dos agentes penitenciários, que, por sua vez, trabalham com equipes reduzidas na unidade.
Conforme a entidade, atuam hoje na PCE cerca de 150 agentes divididos em três equipes. Para atingir o efetivo mínimo aceitável, o ideal era que fossem contratados 115 novos agentes.
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