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Agentes penitenciários e policiais militares apreenderam dez celulares, um estoque (faca improvisada), cerca de 60 gramas de fumo, aproximadamente 80 g de maconha e um chip de celular em 13 dos 24 estabelecimentos prisionais do Paraná. Os dados fazem parte do balanço da Operação Pente-Fino, realizada entre os dias 23 e 27 de abril, e foram divulgados nesta quinta-feira (3) pela Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) do estado. A revista havia sido determinada após a morte de quatro presos em Piraquara, pelo menos três deles assassinados por colegas de cela.

A assessoria de imprensa da Seju informou que os dez celulares apreendidos foram encontrados em cinco unidades prisionais. Porém, o nome destas penitenciárias não foi divulgado. Em onze carceragens revistadas nenhum objeto ilegal foi encontrado.

Mortes presídios

Quatro detentos morreram em penitenciárias da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) no fim de semana dos dias 21 e 22 de abril. Os crimes teriam envolvimento com o tráfico de drogas, segundo nota da Seju divulgada após os crimes. Os três presos morreram em brigas nas celas da Penitenciária Estadual de Piraquara I (PEP I) e da Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II).

Eberton Bales Bueno, Lucas F. da Costa e Sidney de Souza foram autuados em flagrante pelo delegado de Polícia de Piraquara, Amadeu Trevisan. Eles seriam os responsáveis pelas mortes de Adelsio P. Alves, Marco F. de Jesus e Luiz Carlos de Paula, respectivamente. Segundo o delegado, os detentos pertenciam a facções rivais. "Trata-se de desentendimento entre facções rivais que têm possivelmente o tráfico de drogas como motivo do desacerto", declarou em nota na época.

No dia 24 de abril, o serviço de inteligência da Seju divulgou nota em que informava que identificou uma lista de 13 presos – detidos em penitenciárias do Paraná – que estão marcados para morrer. Quatro deles eram os que haviam sido assassinados no fim de semana.

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