Lobato: sexta melhor cidade no ranking do estado| Foto: Prefeitura de Lobato/Divulgação

288 municípios do Paraná possuem nível de desenvolvimento médio (dados de 2011 do Ipardes), ante 146 que estavam nessa condição no início da década (2002). Isso mostra o crescimento do número de cidades que conseguiram aprimorar as condições de renda, saúde e educação de sua população. Além disso, conforme os dados de 2011, 16 municípios tinham índice de desenvolvimento alto, acima de 0,8. Lembrando que o índice IPDM varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor é o índice de desenvolvimento.

CARREGANDO :)

Os dados mais recentes de desenvolvimento municipal no Paraná mostram que, aos poucos, a maioria dos municípios vem aumentando a qualidade de vida da população local. Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), entre 2002 e 2011, a média do Índice Ipardes de Desenvolvimento Municipal (IPDM) passou de 0,5673 para 0,6976, crescimento de 23%. Curitiba e Maringá lideram o ranking do IPDM, mas também há municípios pequenos que se destacam quando o assunto é desenvolvimento. A Gazeta do Povo fez uma seleção de cinco cidades com menos de 15 mil habitantes que se sobressaíram no índice do Ipardes. Confira:

Lobato

Publicidade

População (Censo): 4.626; IPDM (2011): 0,8313. Localizada no Norte Central, em uma região produtora de café, Lobato foi instalada em 1955. Hoje é a fabricação de laticínios e alimentos que move a economia da cidade. O principal atrativo local é o Salto do Rio Pirapó. Nos meses de agosto, ocorre a tradicional Festa da Leitoa no Tacho. Entre os municípios do Paraná, Lobato ficou em sexto no ranking do IPDM. Segundo a prefeitura municipal, o nome é uma homenagem ao escritor Monteiro Lobato.

Douradina

População (Censo): 7.445; IPDM (2011): 0,8495. Em 2011, Douradina ultrapassou Maringá e ficou com o segundo maior IPDM do estado, atrás apenas de Curitiba (0,8746). O município do Noroeste foi instalado em 1983 . Entre as atividades econômicas mais importantes estão o comércio, a indústria de madeira e mobiliário e a produção de frangos. O festejo mais tradicional é a Festa do Peão de Douradina (Fepeina), que costuma ocorrer no verão. O nome da cidade faz referência à Serra dos Dourados, que fica na região.

Cafelândia

População (Censo): 14.662; IPDM (2011): 0,8261. Cidade do Oeste que ocupa a sétima posição no ranking estadual do IPDM, Cafelândia foi instalada em 1983, mas antes disso já era uma comunidade próspera. Nos anos 1950, a região fértil atraiu migrantes gaúchos e catarinenses, que em 1963 fundaram a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol). Nessa época, a cooperativa construiu uma usina para levar energia à cidade. Com o tempo, os cafezais que inicialmente puxavam a economia local foram substituídos pela agropecuária, com grande produção de grãos, aves, suínos e leite, entre outros.

Publicidade

Entre Rios do Oeste

População (Censo): 3.926; IPDM (2011): 0,8132. Também localizada no Oeste, a cidade tem o 10.º maior IPDM do Paraná. No início do século 20, a região recebeu grandes levas de imigrantes alemães. A agropecuária continua sendo o principal motor econômico da cidade, com a produção de galináceos, suínos e leite. A tradição alemã é lembrada com a Frühlings Fest (festa da primavera), realizada tradicionalmente no mês de setembro. Diz a lenda que o nome da cidade faz referência ao Rio São Francisco "verdadeiro" e ao "falso" da região.

Perobal

População (Censo): 5.653; IPDM (2011): 0,8131. Localizada no Noroeste, Perobal tem economia ligada à produção de álcool e açúcar, além da pecuária. Apesar das dificuldades que vêm sendo enfrentadas no ramo sucroalcooleiro, a incorporação de novas tecnologias tem ajudado as empresas a se manterem, contribuindo para o desenvolvimento local. A presença de florestas com peroba teria dado origem ao nome do município. O distrito foi criado ainda em 1961, mas a emancipação só ocorreu em 1992.