Uma segunda perícia deverá determinar se o incêncio que matou um paciente no Hospital Psiquiátrico Bom Retiro, em Curitiba, foi acidental ou criminal. Segundo o delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios, há a possibilidade de ter ocorrido um curto-circuito, mas não é descartada a hipótese de incêndio criminoso.
De acordo com o delegado, no dia anterior ao incidente, o homem, de 31 anos, teria se desentendido com outro paciente, em quem deu um soco. Por ser violento, ele foi sedado e amarrado à cama por volta das 21h. De madrugada, perto da 1h, o paciente foi novamente sedado e, às 2h, funcionários perceberam a fumaça, mas quando chegaram ao quarto o homem já estava com o corpo carbonizado.
Quem detectou o incêndio, segundo as investigações, foram funcionários do andar superior ao do paciente. Recalcatti disse que acha estranho, no entanto, que ninguém do mesmo andar tenha percebido o fogo. "Espero que o laudo, que será realizado pelo setor de engenharia legal do Instituto de Criminalística, seja conclusivo. Preciso de mais detalhes técnicos para concluir as investigações", disse o delegado, sem definir um prazo para a conclusão.
O homem estava internado desde o dia 20 deste mês e, segundo os funcionários do Hospital, apresentava traços violentos e de esquizofrenia, além de ter envolvimento com drogas. A tia do paciente, no entanto, quando ouvida nas investigações, negou o envolvimento.
A reportagem entrou em contato com o Hospital nesta segunda, mas até as 19 horas não tinha recebido retorno.
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