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A Polícia Civil de Bertioga, na Baixada Santista, deverá iniciar na segunda-feira a perícia no jet ski que atropelou e matou a menina Grazielly Almeida Lanes, de 3 anos, no último dia 18, na Praia de Guaratuba. A perícia não havia sido realizada até hoje porque a polícia aguardava a chegada de um perito com conhecimentos náuticos.

A perícia deverá esclarecer se a embarcação apresentou falha mecânica ou se houve falha humana. O jet ski, que foi acionado pelo menor V.A.C, de 13 anos, está registrado em nome da Central de Energia e Tratamento de Reciclagem da Amazônia Ltda, que seria de propriedade do padrinho de V.A.C., José Cardoso. Em depoimento, o adolescente declarou que assumiu que acionou a embarcação e que teve autorização de Cardoso para usar o equipamento.

O advogado da família de Grazielly, José Beraldo, disse que vai solicitar à polícia o depoimento de I., também de 13 anos, que acompanhava V.A.C. no momento do acidente. "O depoimento do outro adolescente será muito importante para as investigações. Vou pedir ao delegado que ouça esse rapaz imediatamente", disse o criminalista.

O advogado informou neste domingo que vai trabalhar para incluir no processo crimes como omissão de socorro por parte da mãe do adolescente V.A.C, Maria Adriana Cipolletta; lesão corporal contra uma das testemunhas, identificada como Adriana, pelo fato de ela também ter sido atingida pelo jet ski; e falso testemunho contra o caseiro Erivaldo Francisco de Moura, conhecido por "Chapolim".

O advogado da família do adolescente que está sendo acusado pela morte de Grazielly, Maurimar Chiasso, não foi encontrado no sábado para comentar o assunto.

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