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| Foto: Tony Barros/AFP

Perícia preliminar feita no helicóptero da Polícia Militar que sofreu uma queda no Rio de Janeiro aponta que a aeronave não foi alvejada. A autópsia feita nos corpos dos quatro PMs mortos na queda do helicóptero ontem também aponta que eles morreram em decorrência do impacto. As informações são do porta-voz da PM, major Ivan Blaz. “A documentação pertinente à manutenção da aeronave está em poder do comando da PM e está tudo certo. Mas é muito prematuro que venhamos a falar sem a perícia da aeronáutica. Ela é fundamental para que a gente possa identificar as causas da queda da aeronave”, afirmou Blaz.

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Perguntado se pode ter havido falha humana, já que os policiais estavam sob forte pressão, ele respondeu que os PMs tinham experiência nesse tipo de voo. “Estamos falando de policiais que trabalhavam há vários anos em operações aéreas. Falar isso neste momento seria até um desrespeito com esses agentes”, afirmou Blaz.

Sobre as operações na Cidade de Deus, afirmou que os confrontos na região são “extremamente complexos”, já que a favela é cercada por mata fechada e área de mangue. “Temos ali ações das tropas especiais visando a manutenção do controle daquela região”. Ele confirmou que foram encontrados sete mortos na região. Sobre a denúncia dos moradores de que houve execução, Blaz afirmou que “os mecanismos correcionais estão à disposição para análise dessas denúncias”.

Luto

Os militares que morreram são o major Rogério Rogério Melo Costa, 36 anos, o capitão Willian de Freitas Schorchi, 37 anos, o subtenente Camilo Barbosa Carvalho, 39 anos, e o terceiro-sargento Rogério Félix Rainha, 39 anos. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal e serão velados no Batalhão de Choque, no centro da cidade, na tarde de hoje, com exceção do capitão Schorcht, que será velado em Resende, no sul fluminense.

A PM lamentou a morte dos militares e informou que o comando da corporação vai prestar todo o apoio às famílias.

Na página oficial da PM no Facebook, a foto do perfil foi trocada por uma tarja preta e a palavra Luto. Uma mensagem em homenagem aos policiais mortos foi publicada hoje. No comunicado, é mencionada a morte de outro policial, ocorrida também nesse sábado – a do terceiro-sargento Cristiano Bittencourt Coutinho, que participava de outra operação quando foi atingido por um tiro. Ele também será velado no Batalhão de Choque.

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