Policiais Civis fizeram a perícia na manhã desta sexta-feira (7) no local onde um repórter-cinematográfico da Band foi atingido por um artefato explosivo na manifestação contra o aumento das passagens, na noite de quinta-feira (6), no centro do Rio. O protesto ocorreu na praça Duque de Caxias, em frente à Central do Brasil, a principal estação de trens e metrô da cidade.
Segundo investigadores, fragmentos da bombas foram recolhidos para análise do Esquadrão Anti-Bombas.
Em entrevista ao Jornal Hoje, da TV Globo, um repórter-fotográfico de O Globo, que flagrou o momento em que ele foi atingido, disse que um manifestante adepto à tática black bloc acendeu um morteiro e o deixou aceso solto no chão.
De acordo com a Polícia Militar, morteiros não fazem parte do armamento utilizado pela corporação na repressão a protestos.
A Polícia Civil informou que a PM utiliza quatro tipos de artefatos explosivos em distúrbios civis: a bomba de pimenta, a bomba gás lacrimogêneo e a granada de efeito moral, que é a que emite luz e som.Até o início da tarde, o repórter continuava em estado grave no hospital municipal Souza Aguiar.
Imagens das câmeras da prefeitura e do CML (Comando Militar do Leste), com sede próxima ao local do protesto, foram solicitadas pela Polícia Civil. O caso está sendo investigado pela 17ª DP (São Cristóvão).
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