Tayná foi encontrada morta em parque de diversões| Foto: Reprodução/Facebook

Declarações de uma perita que investiga o caso do assassinato da jovem Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, encontrada morta no dia 25 de junho em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, colocam em dúvida as conclusões iniciais da polícia sobre o crime. De acordo com Jussara Joeckel, do Instituto de Criminalística, a adolescente pode não ter sido violentada. As investigações iniciais mostravam que Tayná teria sido estuprada, morta e possivelmente o corpo dela teria sido vilipendiado (quando se pratica sexo com o corpo da vítima) após ter sido abandonado em um terreno.

CARREGANDO :)

"A perícia confirma que pode não ter havido abuso sexual", disse Jussara, em entrevista à Gazeta do Povo na tarde de ontem. Segundo a perita, que havia acabado de sair de uma reunião com autoridades policiais sobre as investigações do caso, informou que não poderia mais se pronunciar a respeito da morte de Tayná.

Ao portal Paraná Online, Jussara disse que não foram encontrados até o momento indícios de que a adolescente tenha sido abusada sexualmente. "Ela estava com roupas alinhadas, com um cadarço no pescoço e tinha marca de pancada na cabeça."

Publicidade

Suspeitos

Quatro suspeitos de cometer o crime foram presos. Adriano Batista, 23 anos, Paulo Henrique Camargo Cunha, 25, Sérgio Amorin da Silva Filho, 22, e Ezequiel Batista, 22. De acordo com o delegado Silvan Pereira, titular da delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, que investiga o caso, três deles confessaram no dia 28 o homicídio. Ezequiel, no entanto, nega a autoria, e os demais detidos confirmam a inocência do rapaz.

Segundo os depoimentos dos suspeitos, ele chegou a abordar Tayná, mas se arrependeu e não participou do crime. Na tarde do dia 28, os quatro foram transferidos para outras unidades carcerárias do Paraná, mas os locais estão sob sigilo. Segundo a Polícia Civil, um senhor teria encontrado o corpo da jovem, que estava jogado dentro de uma vala alagada em um terreno que fica em frente a um parque de diversões onde os suspeitos trabalhavam. O parque de diversões, que foi depredado por manifestantes revoltados com o crime, fica na Rua Presidente Faria, bairro Colônia Faria.