A Polícia Científica realizou na madrugada desta segunda-feira, 19, um exame acústico na casa da família Pesseghini, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Peritos dispararam tiros dentro da residência para checar se o som poderia ser ouvido pela vizinhança. O teste foi feito com o mesmo tipo de arma usada no crime, uma pistola .40, e no dia e horário estimados da chacina.
Para a Polícia, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, é o principal suspeito de assassinar os pais, o casal de PMs Luiz Marcelo e Andreia Regina Pesseghini, a avó e a tia-avó. O garoto teria cometido os crimes com a arma da mãe na madrugada de segunda-feira, 5, e, na manhã do mesmo dia, se suicidado.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações, informou que receberá o resultado do teste sonoro juntamente com os demais laudos periciais do caso - ainda sem previsão para serem entregues. Esta já é a terceira semana de investigações sobre as mortes da família. Até essa sexta-feira, 16, 31 pessoas prestaram depoimento sobre o caso, entre elas, vizinhos da família, que disseram ter ouvido disparos no dia do crime.
- Antes de crime, garoto Marcelo teria ameaçado parentes com arma
- Investigação sobre chacina de família não muda, mesmo após denúncia
- Cabo assassinada comunicou a comando o convite para roubo, dizem PMs a major
- Polícia quer perfil de casal de PMs mortos em chacina
- Polícia colhe novos depoimentos no caso de chacina de PMs em SP
- Tio de menino suspeito de matar a família depõe
- Apenas laudo esclarecerá morte de PMs em SP, diz secretário
- Assassinato de PMs por filho em SP intriga especialistas