O número de vítimas do voo 447 da Air France sofreu nova alteração. Representantes da Polícia Federal, Instituto de Medicina Legal (IML) e Secretaria de Defesa Social (SDS), que integraram a força-tarefa responsável pela identificação das vítimas do desastre aéreo, afirmaram que um exame de DNA comprovou que um despojo (fragmento de corpo) encontrado em alto-mar pertencia a uma vítima que já tinha sido recolhida.
Com essa identificação, caiu de 51 para 50 o número de vítimas encontradas. Desse total, 43 corpos já foram identificados e sete corpos continuam no IML sem identificação - entre eles está o corpo ao qual o despojo pertence.
De acordo com o gerente da Polícia Científica, Francisco Sarmento, todos os corpos apresentavam múltiplas fraturas e lesões.
O IML possui o perfil do DNA dos sete corpos que ainda não foram identificados. De acordo com o perito Carlos Palhares, faltam dados como impressões digitais e registro de arcada dentária, que também devem ser confrontados com as informações já coletadas que vão comprovar a identidade da vítima.
Não há prazo para o término do trabalho de identificação.
Palhares também explicou que muitas vítimas brasileiras foram identificadas antes dos estrangeiros, pois a coleta dos dados para ajudar na identificação dos corpos foi mais rápida.
A coleta de dados dos estrangeiros foi realizada pela Interpol e esse trabalho, ainda de acordo com Carlos Palhares, foi prejudicado por ser um evento internacional que envolveu pessoas de 33 diferentes nacionalidades.
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