O presidente peruano, Alan García, exigiu que a Universidade de Yale devolva tesouros arqueológicos que pesquisadores "saquearam" da região de Machu Picchu no início dos anos 1900. O Peru diz que a universidade levou cerca de 40 mil objetos, incluindo cerâmicas, joias e ossos colhidos nos Andes peruanos.
Os artefatos foram enviados para fora do Peru depois que um graduado de Yale, o explorador norte-americano Hiram Bingham, redescobriu Machu Picchu em 1911. O país argumenta que os objetos foram emprestados à universidade por 18 meses mas nunca foram devolvidos. "Agora é a hora para começar a embalar as coisas e enviá-las de volta junto com a pesquisa. O silêncio indicaria que são culpados do roubo", disse García.
Na época da descoberta de Bingham, a antiga cidade, hoje ponto turístico, estava esquecida, coberta de densas florestas nas montanhas, a cerca de 2,4 mil metros de altitude. O Peru tem centenas de sítios arqueológicos e enfrenta dificuldades há anos para combater o tráfico de fósseis e artefatos.
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