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Uma equipe da Fundação Nacional do Índio (Funai) que atua na fronteira do Acre com o Peru distribuiu um alerta informando que está cercada por grupos peruanos armados que invadiram a base da Frente de Proteção Etnoambiental Envira, em Igarapé Xinane, no Acre, em julho. Segundo Carlos Travassos, coordenador-geral de Índios Isolados e Recente Contato da Funai, no sábado foi encontrado um acampamento no outro lado do igarapé, onde havia um colchão, sacos de açúcar, uma mochila com cascas de cartuchos roubados da base e um pedaço de flecha.

A Diretoria de Proteção da Funai, informada, encaminhou ofícios ao Ministério da Justiça para chamar a atenção. No domingo, um helicóptero do governo do Acre chegou à base com uma equipe de seis policiais para dar segurança para a equipe da Frente de Proteção. Na última quinta-feira, uma equipe da Polícia Federal retirou todos da base, mas o grupo de quatro ou cinco funcionários da Funai retornou ao local. A fronteira entre Brasil e Peru abriga a maior população de indígenas em isolamento na Amazônia.

A possível invasão já tinha sido mencionada em um alerta feito no dia 11 de julho por indígenas Ashaninka, que moram na aldeia Simpatia, a três horas de barco da base Envira. Uma semana depois, comandos do Estado do Acre e do Exército executaram várias operações na região.

Assim que os indígenas Ashaninka divulgaram a presença dos estranhos, iniciou-se uma operação do Comando de Operações Táticas (COT) e da Coordenadoria de Aviação Operacional (CAOP) na área, com o apoio logístico do Estado e do Exército. No dia 3 de agosto foi preso um narcotraficante português, Joaquim Antônio Custódio Fadista, que já havia sido capturado e extraditado para o Peru. Ele conseguiu retornar à Base do Xinane atrás da uma mochila, supostamente com drogas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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