O Aeroporto Internacional Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba, aparece em primeiro lugar no ranking de melhores aeroportos do Brasil. Em uma pesquisa de satisfação realizada entre abril e junho pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), o terminal ficou com 4,1 pontos, em uma escala que vai de um a cinco. A média nacional apontada pelo estudo foi de 3,82. Apesar de liderar o ranking nacional, a nota atribuída ao Aeroporto Afonso Pena caiu em relação ao segundo semestre de 2013, quando o terminal ficou com 4,21. O quesito mais bem avaliado pelos entrevistados foi o custo dos produtos comerciais, da alimentação e do estacionamento, ao contrário do restante do país. Os itens mais criticados por aqui foram o tempo na fila de imigração e aduana.
De acordo com a pesquisa, o tempo para pegar a bagagem na hora do desembarque em Curitiba é de 12 minutos para voos nacionais e 17 para voos internacionais. Já para o check in, a duração em caso de voos nacionais é de 10 minutos e para voos internacionais o tempo é de 8 minutos.
Perfil do passageiro
A pesquisa da SAC também traçou um perfil do passageiro que passou pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena nos meses pesquisados. Ao todo foram entrevistas 989 pessoas no terminal. Desse total, 68% viajaram dentro do Brasil e 32% escolheram um destino no exterior.
Dados nacionais
A pesquisa da SAC ouviu 15.856 pessoas em todo o Brasil e avaliou quesitos relacionados a acesso, check in, migração, infraestrutura e aduana.
O segundo lugar no ranking ficou com o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, seguido pelo Aeroporto de Recife. O Aeroporto de Guarulhos ficou em último lugar no ranking, com 3,09 pontos.
Os quesitos mais bem avaliados pelos entrevistados nos aeroportos do país foram os procedimentos de embarque, emigração, segurança, informação e cordialidade dos funcionários. Já o custo da alimentação, do estacionamento e de produtos comerciais e a qualidade do wi-fi foram os principais alvos de crítica por parte dos passageiros.
Dos 15.856 entrevistados, 66% viajaram dentro do Brasil e 34% para o exterior. Segundo o levantamento, 63% viajaram a lazer e 31% a negócios.