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Pesquisa feita no Paraná pode dar mais esperanças de sobrevida aos pacientes de hemodiálise

Médicos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) estão fazendo uma pesquisa para diminuir riscos de doenças cardíacas em pacientes de hemodiálise. Eles descobriram que em um grupo de 61 pessoas que passam pelo procedimento à espera de um transplante de rim, 74% não têm a quantidade necessária de vitamina D no organismo.

De acordo com especialistas, a deficiência de vitamina D dobra as chances de uma pessoa desenvolver problemas no coração. "O músculo do coração necessita de vitamina D para executar todas as suas funções com normalidade", explicou o médico Roberto Pocoits Filho à reportagem da RPC-TV. A vitamina D é encontrada em alimentos como peixes gordurosos, leite e cereais.

Agora, os médicos começaram a segunda etapa da pesquisa. Os pacientes que participam do estudo começaram a tomar suplementos de vitamina D e serão reavaliados em dois meses. A expectativa é que os problemas cardíacos diminuam e haja maior qualidade de vida para os pacientes. "Uma vez que haja a recuperação dos níveis de vitamina D no organismo dos pacientes, eles poderão ter benefícios no sentido de diminuir a hipertrofia no coração, que detectamos na maior parte deles e com aí trazer melhor desempenho cardíaco e aumentar a sobrevida deles, que é o nosso objetivo", disse o médico pesquisador Renato Bucharles ao Paraná-TV.

Irene é uma das pacientes que participam da pesquisa e já sente melhoras depois de começar a tomar o suplemento de vitamina. "Eu tinha aceleração no coração e agora estou bem melhor", afirmou à RPC-TV.

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