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Uma pesquisa desenvolvida no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, conseguiu descobrir os genes ativos no processo de enfarte cardíaco. Trata-se do primeiro passo para que se faça prevenção do enfarte por intermédio de exames de genética em laboratório, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. Dos 25 genes identificados no momento do enfarte pela pesquisa, oito são grandes candidatos a serem aplicados na rotina laboratorial, melhorando o diagnóstico dos pacientes. Em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Santiago de Compostela, Instituto Ludwig e Instituto Príncipe Felipe de Valença, a pesquisa mapeou dez homens que sofreram enfarte, com idade entre 35 e 65 anos, e seis pessoas saudáveis.

Dos dez pacientes com enfarte pesquisados, cinco estavam sofrendo o primeiro episódio e cinco, o segundo. A conclusão dos pesquisadores ao cruzar os dados dos dois grupos foi a de que a rede de genes ativada no processo é diferente nos dois casos. A pesquisa, custeada também pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), recebeu uma verba de R$ 300 mil e deve estar totalmente concluída até o ano de 2010.

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