A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada em 2002 e 2003 pelo IBGE, revela a mudança no padrão alimentar do brasileiro, em comparação com os dados do Estudo Nacional da Despesa Familiar (Endef), realizado há 30 anos (1974-75). Alguns números:
Houve uma diminuição dos gastos com alimentação da ordem de 39%, acompanhado de aumentos de 14% nos gastos com habitação e 35% nos gastos com saúde.
Quase um quarto (24%) da despesa média mensal familiar com alimentação é destinado a refeições fora de casa. Este percentual na área urbana (26%) é o dobro do encontrado na área rural (13%).
No que se refere à proporção da renda total destinada à alimentação, foi verificada uma diferença expressiva entre os âmbitos urbano (20%) e rural (34%).
Considerando o percentual de gastos no domicílio segundo grupos de alimentos, os principais itens de consumo no país são:carnes 18,3%leite e seus derivados 11,9%panificados 11%cereais e leguminosas 10,4%bebidas e infusões 8,5%
Nas áreas rurais, a ordem de despesa com alimentos muda:carnes 20%cereais e leguminosas 16,9%leites e derivados e farinhas e féculas 9,1%, cada grupoovos e aves 8%
O consumo de alimentos preparados consumidos nos domicílios da zona urbana é aproximadamente 358% mais alto do que nos domicílios da zona rural.
Foi detectado o aumento de despesas com bebidas e infusões como refrigerantes, cervejas e chopes em detrimento dos gastos com frutas.
Matéria originalmente publicada no caderno Viver Bem, do jornal Gazeta do Povo, no do dia 4 de dezembro de 2005
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