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Litoral do Paraná

Pesquisadores analisam amostras de baleia encontrada morta na Ilha do Mel

Baleia encontrada sobre as pedras na Ilha do Mel deve ser da família Balaenopteridae | Laboratório de Ecologia e Conservação/Centro de Estudos do Mar/UFPR
Baleia encontrada sobre as pedras na Ilha do Mel deve ser da família Balaenopteridae (Foto: Laboratório de Ecologia e Conservação/Centro de Estudos do Mar/UFPR)
Animal deve ter encalhado há pelo menos dez dias e já estava em estado avançado de decomposição |

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Animal deve ter encalhado há pelo menos dez dias e já estava em estado avançado de decomposição

Pesquisadores do Laboratório de Ecologia e Conservação do Centro de Estudos do Mar, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), já estão analisando amostras da baleia que foi encontrada morta na Ilha do Mel, no litoral do estado, para tentar identificar a espécie do animal. Os biólogos estiveram na ilha durante a terça-feira (17) e constataram que a baleia estava morta há pelo menos 10 dias e em estado avançado de decomposição – sem a cabeça e a cauda. O animal tinha entre 10 e 15 metros.

Uma análise de DNA, com base no músculo, pele e ossos coletados, vai determinar de qual espécie a baleia é. De acordo com a bióloga Liana Rosa, o animal deve ser da família Balaenopteridae, do qual fazem parte as Baleia-minke e Baleia-de-bryde, mais comuns no litoral, e outros tipos, como as Baleia-sei e Baleia-fin. "Esse é um tipo bem comum de baleia que passa pelo estado. Normalmente, elas passam mais afastadas da costa, mas algumas se aproximam mais", explica. Segundo Liana, por ano há uma média de duas ocorrências do animal encalhado.

A análise das amostras, além de determinar a espécie da baleia, pode identificar a causa da morte, caso tenha havido algum tipo de intoxicação. Como a baleia está em uma área de difícil acesso da ilha, na parte de Encantadas, próximo a Gruta de Encantadas e ao Canal da Galheta, o animal não deve ser removido, porque não vai causar nenhum dano ambiental.

A bióloga alerta os moradores e turistas que, ao avistarem um animal morto na costa do estado, devem entrar em contato com o Centro de Estudos do Mar, para que os pesquisadores possam estudar melhor os animais.

Serviço

Centro de Estudos do Mar: contato pelos telefones (41) 3511-8600 e (41) 9854-3710.

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