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A Petrobrás está apurando a utilização indevida do carro do projeto ambiental Iguatu – financiado pela estatal – por pessoas do Movimento Sem-Terra (MST) do acampamento 1.º de Maio, durante a invasão da prefeitura de General Carneiro (Região Sul do estado), na segunda-feira. O carro pertence à ONG Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia (Aopa), coordenadora do projeto, e é direcionado para os serviços técnicos de apoio a agricultores familiares. A Petrobrás pediu esclarecimentos para a Aopa, mas, até a noite desta terça-feira, não havia obtido retorno. De acordo com a assessoria de imprensa da estatal, a empresa tomará as medidas cabíveis assim que receber as explicações.

No dia da manifestação, segundo a polícia, o carro transportava a liderança do acampamento, que estava à frente da manifestação. O Gol branco, placas AMN-5771, traz na sua lateral a logomarca do projeto ao lado da marca da Petrobrás. De acordo com moradores da cidade, que presenciaram a ocupação, o veículo permaneceu durante toda a tarde próximo aos manifestantes. Fotos tiradas pela prefeitura que mostram uma pessoa com boné do MST na direção do veículo foram enviadas à Petrobrás.

A Aopa negou o envolvimento do veículo na manifestação. De acordo com a coordenadora do projeto Iguatu, Maria Terezinha Ritzmann, o carro passava pelo local no instante em que ocorria a manifestação. O Gol era dirigido por um técnico do projeto, que vinha de Bituruna para General Carneiro para buscar alguns produtos agrícolas. Em General Carneiro, o motorista teria dado uma corona a alguns agricultores do movimento, que estavam retornando para Bituruna. "Foi uma infeliz coincidência", afirma. O MST não quis se manifestar sobre as denúncias.

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