A Petrobras confirmou, em nota, a morte do funcionário Luiz Augusto Cabral de Moraes, que estava desaparecido desde domingo, dia 31, quando trabalhava na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. Segundo o comunicado, o corpo do operário foi localizado em um dos tanques da refinaria, onde ele atuava como técnico de operação.

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“A empresa instaurou uma comissão interna de investigação para apurar as circunstâncias do falecimento.A companhia está dando assistência à família do funcionário desde que constatou seu desaparecimento”, informou a estatal, em nota.

De acordo com o Sindicato de Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro), no teto do tanque onde Cabral trabalhava há um buraco, o que leva a crer que a estrutura se rompeu e o petroleiro caiu no óleo. Além disso, havia marcas na parede que demonstram que Cabral tentou se salvar do afogamento. “O óleo é muito denso e rapidamente suga a pessoa. Tem também a questão do calor. Por ser quase um asfalto, o óleo é mantido em alta temperatura”, contou Simão Zanardi.

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O Sindipetro-Caxias acusa a direção da empresa de negligência na manutenção dos equipamentos da Reduc, e diz que alguns deles estão corroídos pela química utilizada na operação. “Vamos pedir (ao Ministério do Trabalho) a interdição dos tanques até que saia o laudo técnico de segurança de todos eles”, disse Zanardi.