Um vazamento no Terminal Terrestre da Transpetro, em Cubatão, acabou despejando uma quantidade de petróleo ainda não calculada no rio Cubatão, na noite de terça-feira (22), afetando o abastecimento de água na Baixada Santista.

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A contaminação de parte do local levou a Sabesp a reduzir preventivamente a sua produção. A empresa admite que pode faltar água na região ainda nesta quarta. A Sabesp é responsável por quase 50% da água produzida e pediu, em nota, para que os moradores comecem a economizar.

Ainda não há informações sobre o total da área atingida, mas a Prefeitura de Cubatão diz que investigará o caso e já cobrou providências e punição aos responsáveis.

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Desde o início da manhã, equipes do município, além de uma comissão da Defesa Civil e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) atuam para a retirada do óleo que vazou. Uma chuva que atinge a região no fim da tarde atrapalha os trabalhos.

“Houve prejuízo ambiental, isso já é certo. A chuva passou a atrapalhar porque aumentou a correnteza do rio e prejudicou o trabalho de retenção do produto. Observamos uma quantidade pequena de peixes mortos. O petróleo também adentrou para o estuário. Há preocupação, principalmente, pela vegetação da margem que está muito impregnada”, disse José Antonio dos Santos, coordenador da Defesa Civil de Cubatão.

Técnicos da Cetesb fazem vistorias de barco para identificar a proporção do vazamento. A companhia ambiental afirma que já coletou amostras de água no local, mas que ainda aguarda os resultados.

O material é retirado com a ajuda de um caminhão hidrovácuo. Para conter maiores proporções do petróleo, foram instaladas sete barreiras por técnicos da Transpetro.

A Transpetro confirma o vazamento em uma linha interna e diz que, imediatamente, utilizou ações para contê-lo e que também já solucionou o problema. A empresa ainda explica que está apurando as causas do acidente.

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