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Curitiba

PF apreende 50 kg de cocaína, armas e munição na BR-277

Michel Laub é atração nesta quarta. Veja quem vem depois: | Divulgação/Nume Comunicação
Michel Laub é atração nesta quarta. Veja quem vem depois: (Foto: Divulgação/Nume Comunicação)

Uma barreira de rotina da Polícia Federal (PF) montada na BR-277 na entrada de Curitiba, próximo ao Parque Barigüi, ontem, encontrou em um fundo falso de uma caminhonete S-10 50 quilos de cocaína, dez quilos de maconha, dois fuzis 7,62, duas metralhadoras 9 mm, duas pistolas (Glock .40 e 9 mm) e 1,5 mil cartuchos de munição variada. O material encontrado surpreendeu os policiais, pois foi a maior apreensão de cocaína na cidade nos últimos dois anos. Além disso, as armas e munições apreendidas são de uso exclusivo das Forças Armadas e de unidades de segurança do país.

O armamento é utilizado pelos criminosos para assaltos a carros-fortes e para segurança antiaérea, pois tem capacidade de perfurar a blindagem de veículos e derrubar aviões e helicópteros. "Estas armas não são utilizadas por bandidos comuns", afirma o superintendente da PF no Paraná, Jaber Saadi.

Três ocupantes da S-10 prata, placa CGG-7444, de São Paulo (SP), foram presos em flagrante por tráfico de drogas, armas e munições. Os policiais desconfiaram da atitude suspeita de Mário César da Silva, 45 anos, Antônio Salvio Cachelero, 26 anos, e Júlia Graziela de Oliveira Porto, 26 anos, ao serem parados na barreira. Durante a revista, a PF achou o esconderijo no interior do veículo. O Corpo de Bombeiros teve de ser acionado para que a caminhonete fosse cortada e o material apreendido pudesse ser retirado.

De acordo com a PF, os três ocupantes da S-10 vinham de Foz do Iguaçu e tinham a missão de trazer a Curitiba parte do armamento e da droga que foi apreendida. Em seguida, os bandidos levariam o restante da mercadoria para São Paulo. Informações preliminares apontam que eles receberiam R$ 2 mil pelo transporte do material.

A PF investiga quais as conexões dos detidos na BR-277 com o crime organizado e facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo. "Eles são apenas peças pequenas de um grupo maior, são ‘mulas", define Saadi.

Silva, o motorista, era foragido da polícia, condenado a mais de dez anos de prisão. Cachelero apresentou-se como eletricista e Júlia como dona de casa. Ambos não têm passagem pela polícia.

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