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A Polícia Federal (PF), com o apoio da Receita Federal (RF), deflagrou, hoje, a Operação Black Ops, para desarticular uma organização criminosa transnacional formada por integrantes da máfia israelense. No Brasil, a quadrilha atuava na exploração de máquinas caça-níqueis, sonegação de impostos, entre outros crimes.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em dois prédios da praia da Ponta Verde, os edifícios Catamarã e Alenquer. Nos dois prédios, os agentes federais apreenderam documentos e dois veículos Audi Q5. Um jovem, que seria filho de um político de Alagoas, também foi levado à sede da PF acompanhando os agentes federais. Mas como não havia nenhum mandado de prisão em seu nome ele foi liberado. O jovem estava no edifício Catamarã, localizado na orla marítima, ao lado do Alenquer.

Os dois carros apreendidos ficarão no estacionamento da sede da PF no bairro de Jaraguá, à disposição da Justiça. Em Alagoas, a operação se concentrou em Maceió e contou com a participação de oito agentes e duas viaturas da PF. Os membros da máfia israelense integram uma grande organização conhecida como "Abergil Family" (Clã Abergil), suspeita de envolvimento em esquemas ilícitos em diversos países, como agiotagem, prostituição, jogo ilegal e tráfico de drogas.De acordo com a assessoria de imprensa da PF, a investigação contou com o apoio externo de agências de inteligência de Israel, da Inglaterra e dos Estados Unidos.

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