Curitiba A Polícia Federal do Paraná está investigando, desde o ano passado, as denúncias feitas pela empresária Sílvia Pfeiffer e publicadas na edição desta semana da revista IstoÉ, segundo a assessoria de imprensa da superintendência da PF. De acordo com Sílvia, dentro da Infraero existe um esquema comparado ao mensalão. Os espaços para publicidade existentes nos aeroportos seriam negociados em troca do pagamento de mesadas a diretores da Infraero. A circulação da revista mobilizou os acusados, que negam as denúncias, fazem acusações contra Sílvia e prometem ir à Justiça.
Carlos Alberto Carvalho, sócio e administrador da Aeromídia Publicidade, reuniu documentos para comprovar que a empresa não é dela, conforme publicado pela revista. Sílvia afirma que estava com dificuldades para obter alvarás de funcionamento para veicular seus anúncios nos aeroportos e que foi procurada por Carvalho, na época secretário de Urbanismo de Curitiba na gestão de Cassio Taniguchi (DEM). Ele teria proposto liberar os alvarás desde que se tornasse sócio da Aeromídia.
Carvalho diz que conheceu Sílvia em 2001 e decidiu ser sócio da Aeromídia, que pertencia a duas de suas filhas, Emanuele e Ester. Mais tarde elas saíram da sociedade e quem entrou foi a outra filha de Sílvia, Ellen, que tinha a mãe como procuradora.
Sílvia afirma que o novo sócio deu "sumiço" em multas que foram aplicadas pela prefeitura contra a Aeromídia por instalar painéis de forma irregular. Carvalho garante que não fez isso e mostra os comprovantes de pagamentos de duas autuações. Ele diz que Sílvia responde a processos por estelionato, falsidade ideológica e uso de documento falso e que seus gastos e das filhas eram exorbitantes. Devido a esses problemas, ele pediu à Justiça, em 2006, a retirada de Ellen da sociedade.
Para Carvalho, Sílvia fez as denúncias por vingança. Ele, que também é advogado, está auxiliando na preparação de uma ação contra ela por injúria e difamação. A expectativa é protocolar a ação hoje.
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