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Belém – Doze pessoas, entre madeireiros e servidores públicos acusados de fraudar licenças ambientais foram presas ontem em Belém pela Polícia Federal durante a operação Ouro Verde II, que apura a derrubada e venda ilegal de 500 mil árvores da floresta amazônica. Documentos, computadores, dinheiro e carros de luxo foram apreendidos. Dois empresários, Josiel Farias e Menandro de Souza Freire, que seriam os líderes da quadrilha, estavam foragidos até ontem à noite. Ao todo, trinta mandados de prisão e 34 de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz da 3.ª Vara Federal de Belém, Rubens Rollo D’Oliveira.

O delegado Sérgio Rovani, que comandou a operação, disse que as fraudes praticadas pelo grupo aconteciam de duas maneiras: pela inserção fraudulenta de créditos no sistema informatizado que permite a impressão dos Documentos de Origem Florestal (Dof) e também na adulteração de documentos onde constavam grandes quantidades de madeira e carvão a ser transportados ou estocados. Com isso, a quadrilha conseguia "esquentar" a madeira, tornando-a ilegal.

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