"Operação Columbus" prendeu quatro empresários no Paraná
A PF prendeu, na terça-feira (26) oito empresários, sendo quatro do Paraná, acusados de importar produtos de informática clandestinamente. Por uma decisão do juiz da 2.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, as investigações estão em segredo de justiça e, por conta disso, os nomes dos empresários presos não foram divulgados.
A quadrilha trazia as peças de Taiwan e da Holanda para o Paraguai. Em seguida, os produtos entravam no Paraná clandestinamente e eram distribuídos em todo o Brasil.
A "Operação Columbus", como foi batizada, foi desencadeada em cinco estados do país, entre eles o Paraná. Leia reportagem completa.
Um esquema internacional envolvendo clonagem de cartões bancários e de crédito no Brasil para saques no exterior foi desarticulado pela Polícia Federal (PF) em São Paulo. Dezesseis pessoas acusadas de envolvimento neste esquema foram detidos durante a "Operação Pen Drive", deflagrada nesta quarta-feira (27). Os criminosos clonavam os cartões no Brasil e faziam os saques no exterior -principalmente na China, Rússia, Panamá e Argentina.
As prisões aconteceram no estado de São Paulo e os mais de 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Paraná, Santa Catarina e São Paulo. A PF não detalhou as ações no Paraná. Entre os presos, está o chefe da quadrilha, Reinaldo Menezes do Sacramento. Ele foi detido em casa com R$ 200 mil. As investigações foram conduzidas pela Superintendência da PF do Paraná com o apoio das Superintendências de São Paulo, Santa Catarina e do Serviço Secreto Norte-Americano. A PF apurou que durante oito meses a organização criminosa financiou o desenvolvimento por engenheiros de uma placa eletrônica para captura de dados de cartões magnéticos (número e senha). A partir daí, a quadrilha corrompia funcionários de determinados estabelecimentos para que estas placas fossem trocadas pelas originais nos equipamentos usados para sacar dinheiro e pagar contas.
Cada funcionário, diz a PF, recebia de R$ 1 mil à R$ 4 mil por cada máquina adulterada e ainda retirava os dados e repassava para a organização criminosa para a gravação em cartões clonados. O sistema desenvolvido era capaz de copiar até mesmo dados dos novos cartões com microchip de segurança - tidos como a última palavra em tecnologia anticlonagem. O delegado Gilberto de Castro Júnior, responsável pela operação, disse que até representantes da bandeira Mastercard Internacional chegaram a admitir que este sistema usado pela quadrilha é o mais avançado de clonagem que se depararam.
Com os dados clonados, a quadrilha fazia os saques. O golpe renderia à organização criminosa aproximadamente R$ 1 milhão por mês. Sacramento chegava, segundo a PF, a sacar R$ 26 mil por dia. E a idéia era ampliar o "negócio".
A quadrilha, segundo a investigação da PF, teria conseguido implantar essa placa para capturar dados em máquinas em cidades dos três estados e pretendia iniciar a colocação de máquinas no Rio de Janeiro antes dos jogos pan-americanos e em outras cidades da América do Sul. Integrantes da quadrilha chegaram a realizar viagens ao exterior para estabelecer contatos com máfias locais, sendo efetuados alguns saques de contas brasileiras na China, no paraíso fiscal do Panamá e em outros países.
Durante a operação, os agentes da PF apreenderam dois mil cartões clonados, dezenas de máquinas adulteradas e R$ 300 mil em espécie. Além disso, diversos bens, empresas e até mesmo de uma loja de roupas, localizada em um grande shopping na cidade de São Paulo, adquiridos pela quadrilha foram seqüestrados.
Os presos, segundo a PF, devem responder pelos crimes de formação de quadrilha, uso de documento falso, furto qualificado, lavagem de dinheiro e outros crimes.
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