Brasília Depois de ser vítima da quebra ilegal de sigilo bancário, o caseiro Francenildo Costa entrou na mira da Polícia Federal e do Conselho Administrativo de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Responsável pela investigação que apura o culpado pela quebra ilegal do sigilo, a PF solicitou para a Justiça a abertura dos sigilos telefônico e bancário do caseiro.
O delegado da PF Rodrigo Carneiro Gomes quer ter acesso aos dados bancários de Francenildo para saber se a movimentação financeira do caseiro condiz com os documentos apresentados que mostram o recebimento de depósitos que totalizam R$ 24.990 de dezembro até agora. O extrato bancário divulgado ilegalmente mostra que a movimentação passa de R$ 38 mil.
Francenildo prestou depoimento durante mais de três horas.
Ao deixar a sede da PF, o caseiro afirmou que deveria ser quebrado seu "sigilo eleitoral". Em seguida, confirmou que votou no presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Indagado se votaria de novo, respondeu: "Não. Olha o troco que estou recebendo. Ele (Lula) está escondendo o chefe", disse Francenildo, referindo-se ao ministro da Fazenda, Antônio Palocci.
O caseiro saiu inconformado com o fato de ter sido ouvido não apenas como vítima, mas também como investigado.
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