A Polícia Federal anunciou nesta segunda-feira (5) que identificou outros 45 suspeitos de fraude em concursos, em desdobramento da Operação Tormenta, deflagrada no último dia 16. Os suspeitos teriam tido acesso privilegiado a provas da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), realizada em 2009, e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), em 2008. Essas pessoas seriam, em sua maioria, da capital paulista e da Baixada Santista. Elas serão chamadas a depor na PF a partir desta terça (6).
Entre os investigados, 36 teriam tido acesso com antecedência a dados do concurso da Anac, que teve 81 mil concorrentes a 365 vagas. Desses suspeitos, 11 foram aprovados e já tomaram posse, sendo oito em cargo de analista e três no de técnico. Em relação à prova da Abin, são nove suspeitos e um deles tomou posse como oficial de inteligência. O concurso teve 88,2 mil candidatos disputando 190 vagas.
Outros concursos sob suspeitaA PF iniciou as investigações para a Operação Tormenta a partir de informações obtidas durante a investigação sobre o concurso para agente da PF, em 2009. A partir de fevereiro deste ano, com o aprofundamento dos trabalhos, identificou uma quadrilha que atuava em todo o país, mediante o acesso aos cadernos de questões, antes da data de aplicação das provas.
Segundo o que divulgou a PF em 16 de junho passado, o grupo também teve acesso privilegiado às provas do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (2ª fase/2010) e do concurso da Receita Federal (auditor-fiscal/1994). Foram identificados 53 candidatos que tiveram acesso à prova de agente federal, pelo menos 26 candidatos que tiveram acesso à prova da OAB e há indícios de que 41 candidatos tenham tido acesso à prova da Receita Federal.
Ainda de acordo com a PF, a quadrilha chegava a cobrar até US$ 50 mil de cada candidato que participasse da fraude no caso do concurso para agentes da PF.
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