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operação onipresença

PF identifica médicos que recebiam sem trabalhar no HU de Florianópolis

A Polícia Federal (PF) de Santa Catarina deflagrou, nesta terça-feira (9), uma operação para cumprir 52 mandados de busca e apreensão em clínicas e hospitais de Florianópolis, Itajaí, Criciúma e Tubarão. Segundo informações do jornal Diário Catarinense, 27 médicos que têm vínculo com o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC) devem ser indiciados. De acordo com o delegado Allan Dias, os médicos trabalhavam em clínicas particulares nos horários em que deveriam atender no HU.

“Há casos de médicos que não foram trabalhar nenhum dia e receberam R$ 15 mil por mês. De 848 consultas que deveriam ser ofertadas em média por dia, foram efetivamente realizadas 226, cerca de 25%. Essas provas da investigação configuram a prática de diversos crimes, incluindo falsidade ideológica, prevaricação, abandono de função pública e estelionato contra a União”, disse o delegado ao Diário Catarinense. A operação foi deflagrada de “Onipresença”.

Em Curitiba

O esquema investigado pela PF em Santa Catarina é semelhante a uma dinâmica escancarada no Hospital de Clínicas (HC), da Universidade Federal do Paraná. Em maio, a PF indiciou dez médicos que, segundo as investigações, não cumpriam a carga horária para a qual eram contratados. Em lugar disso, prestavam atendimento em clínicas e hospitais particulares. Juntos, o salário mensal deles somava R$ 117 mil.

Os médicos do HC foram indiciados por estelionato, abandono de função pública, prevaricação e falsidade ideológica. Segundo as investigações, para fazer crer que tinham comparecido no HC, eles fraudavam as folhas-ponto. Entre os médicos acusados, estão o presidente do Hospital da Cruz Vermelha no Paraná e o diretor de hemobancos em Curitiba.

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