Com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em fraudar contratos licitatórios de aquisição de equipamentos hospitalares entre municípios pernambucanos e o Ministério da Saúde, a Polícia Federal em Pernambuco deflagrou nesta quarta-feira (10) a Operação Soma, com o envolvimento de 60 policiais federais.
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, com o recolhimento de contratos, extratos bancários e computadores que irão subsidiar as investigações, iniciadas em 2005, a partir de denúncias anônimas. De acordo com a PF, há indícios de contratos fraudulentos em 15 municípios de pequeno porte do agreste do Estado, com suposto envolvimento de políticos e funcionários destas prefeituras. Os contratos fraudulentos ultrapassariam R$ 1,5 milhão. Os 15 municípios não foram revelados para não prejudicar as investigações.
As apreensões foram realizadas em Brasília e em sete municípios não relacionados com as fraudes, onde os suspeitos possuem residência ou escritório - Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Ibimirim, Capoeiras, Arcoverde e Caruaru.
Há indícios, segundo a PF, de que lobistas residentes em Brasília intermediariam a liberação de verbas, junto ao Ministério da Saúde, para os municípios que contratassem empresas ligadas ao esquema criminoso. Os lobistas receberiam um porcentual dos valores destinados aos municípios, enquanto servidores públicos e até prefeitos também teriam vantagens pagas a partir da compra de materiais hospitalares com preços superfaturados.
Os crimes apurados são de peculato, formação de quadrilha, fraude em licitação e fraude com elevação arbitrária de preços, que implicam em pena de prisão de até 12 anos aos envolvidos.
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