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A Polícia Federal encaminhou na quarta-feira (14) um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando autorização judicial para que o Telegram encaminhe os dados cadastrais de 141 usuários, além de detalhes do conteúdo das mensagens publicadas no grupo denominado "Caçadores de ratos do STF".
O documento pede ainda a prorrogação de prazo para a conclusão das investigações sobre o caso. No dia 22 de agosto o ministro determinou que a Polícia Federal analise o teor das mensagens trocadas no grupo e identifique quem são seus membros.
“Em atendimento à decisão exarada por Vossa Excelência que determinou a análise do teor de mensagens trocadas e a identificação de todos os integrantes do grupo no Telegram denominado "Caçadores de ratos do STF", informo que o aplicativo Telegram armazenado no telefone celular apreendido estava vazio, sem dados armazenados de conversas pessoais e em grupo", aponta a PF.
"Utilizando o link para acesso ao grupo de Telegram investigado foi possível localizar os seus integrantes, mas sem qualquer dado qualificativo que permita a identificação das pessoas que integram ou integraram o grupo”, diz o ofício.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, a investigação inicial identificou trocas de mensagens do empresário Ivan Rejane por meio do aplicativo WhatsApp. Ele foi preso em julho após decisão de Moraes.
“Nesse sentido, a empresa META INC. foi oficiada para encaminhar os dados cadastrais dos interlocutores identificados nas mensagens com conteúdo ilícito. Até o presente momento, aguarda-se o encaminhamento dos dados requisitados”, detalha o documento.