Comando - Estatal é dirigida por petistas
Maior empresa do país, a Petrobrás é dirigida por petistas desde o início do governo Lula José Eduardo Dutra e José Sérgio Gabrielli. A relação da estatal com o partido ficou evidente durante o escândalo do mensalão, em 2005, quando se descobriu que o dono da GDK que vencera uma licitação de US$ 90 milhões para reformar a plataforma P-34 havia presenteado o então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, com um Land Rover de R$ 73,5 mil. Para o Tribunal de Contas da União (TCU), a GDK havia superfaturado os contratos. No fim de 2005, apesar do envolvimento de Duda Mendonça no mensalão, a Petrobrás renovou o contrato da empresa com ele. Em 2006, descobriu-se que a empresa tinha beneficiado prefeituras do PT e seus aliados com R$ 18,4 milhões a projetos sociais. Soube-se depois que cinco empreiteiras com contratos com a estatal doaram R$ 2,5 milhões a petistas.
Rio Depois de dois anos de investigação, a Polícia Federal desbaratou um esquema de fraudes em licitações para serviços de reparos em plataformas petrolíferas da Petrobrás. A Operação Águas Profundas prendeu 13 das 18 pessoas procuradas e cumpriu 60 mandados de busca e apreensão em residências e escritórios. O trabalho resultou na denúncia de 26 pessoas (9 empresários, 5 funcionários da Petrobrás em nível de gerência, 2 servidores da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, 1 ex-deputado estadual e 1 agente da PF).
Ao investigarem o esquema montado para fraudar licitações da Petrobrás, os agentes federais descobriram também fraudes financeiras em prestações de contas de organizações não governamentais (ONGs) estaduais.
Segundo a investigação, o núcleo do esquema das fraudes nas licitações é a empresa Angraporto Offshore, de propriedade de Fernando Sterea, Mauro Zamprogno, Wladimir Pereira Gomes e Simon Clayton ( também envolvido no escândalo do Banestado). Através da corrupção de empregados da Petrobrás, em especial do gerente da Unidade de Serviços e Sondagem de Semi-submersíveis, Carlos Heleno Barbosa, a empresa ganhava os serviços de reformas e manutenção em plataformas marítimas, realizadas em Angra dos Reis.
As fraudes eram feitas com o repasse de informações privilegiadas e por meio da redução do número de concorrentes. Para isto, o empregado da Petrobrás Carlos Alberto Pereira Feitosa, coordenador das comissões de licitações, convocava as empresas para a concorrência por meio de cartas-convite, mas algumas cartas seguiam com endereços errados.
Depois de concorrer com os estaleiros Iesa e Mauá, a Angraporto acabou associando-se aos dois em determinados serviços. No final, ela repassava informações aos estaleiros que venciam as licitações e retribuíam com comissões. O esquema financeiro foi construído por Ruy Castanheira junto com seu filho Felipe, ambos presos, e o contador Rodolfo Barbosa Brandão da Costa (também denunciado).
O procurador Carlos Aguiar diz que as investigações não conseguiram detectar qual o prejuízo com pagamentos superfaturados que a Petrobrás teve. A presidência da estatal manteve os empregados nos postos para não atrapalhar o trabalho da polícia. Ontem a Petrobrás informou que os funcionários envolvidos foram afastados.
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