Apreensão
Cinco veículos: Audi, Astra, BMW, BMW-X5 e Mercedez Bens E-430
R$ 3.310,00 e U$S 1.520,00
12 cheques que totalizam R$ 246 mil Quatro aparelhos celular
21 kg de agrotóxico
Farta documentação
Três computadores
Três pistolas, além de munição e carregadores
Trinta e oito pessoas foram presas nesta terça-feira numa operação da Polícia Federal (PF) em sete estados e no Distrito Federal. A grande maioria das prisões aconteceu no Paraná - 21 ao todo, sendo 13 em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. Entre os presos no Paraná estão o major da Polícia Militar José Hissagi, o subtenente Mauro Lourenço de Souza, o soldado Sandro Lacerda e o investigador da Polícia Civil Mário Beraldo Neto - todos acusados de facilitar a prática criminosa recebendo pagamento em troca.
A ação da PF aconteceu ainda em Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia. A "Operação Campo Verde" foi desencadeada às 6h desta terça-feira e cumpriu, só no Paraná, 55 mandados (de prisão e de busca e apreensão). A Justiça Federal do Paraná expediu a maioria dos mais de 50 mandados de prisão e 100 de busca e apreensão em todo o país. O objetivo da ação, segundo a PF, é investigar envolvidos com a importação, transporte e distribuição ilegal de agrotóxicos.
O principal alvo da operação, segundo a PF, é o paulisa Paulo Ly que trabalhava em Foz no ramo de automóveis. No momento da prisão, em Foz, Ly se apresentou ainda como estudante de Direito. De acordo com as investigações, Ly é o principal responsável pela importação dos agrotóxicos. Ele trazia da China e espalhava pelos estados.
Além dos 13 presos no Paraná, duas pessoas foram detidas em Cascavel, uma em Londrina, 12 no estado de Goiás e duas em Mato Grosso. Segundo a PF, dos 21 presos no Paraná, 11 serão transferidos ainda nesta terça-feira, num avião da PF, para a superintendência em Curitiba.
Em geral, os acusados responderão por crimes de formação de quadrilha, importação ilegal de agrotóxicos, produção e transporte de agrotóxico sem cumprimento das exigências legais, contrabando e sonegação fiscal. Fazem parte da operação 627 policiais federais sendo, 326 no Paraná e 301 em Goiás.
De acordo com a PF, as investigações começaram em novembro de 2005 em Jataí (GO) e em março de 2006 em Foz do Iguaçu, quando se constatou que os grupos criminosos utilizavam o mesmo "modus operandi". Ou seja, a aquisição era realizada na China e a introdução em território nacional pela região da tríplice fronteira. Depois, seguia para Goiás e de lá eram distribuídos para os estados de Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
O agrotóxico de origem ilícita era distribuído pelo Oeste paranaense. Posteriormente, era contrabandeado. Muitos tinham a venda no território nacional banida em razão do alto grau de nocividade ao meio ambiente e à saúde humana.
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) não se pronunciou sobre as prisões dos policiais, entretanto, afirmou que tanto a PM quanto a PC estão aguardando o repasse de documentos da PF para tomar as providências. Os policiais devem ficar presos nos quartéis da própria coorporação.
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