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Três pessoas foram presas ontem pela Polícia Federal (PF) sob acusação de participar de uma quadrilha especializada na emigração ilegal de mulheres e crianças para os Estados Unidos.

Cento e sessenta e um policiais participaram da operação, denominada Mar Egeu, no Rio, em Minas, no Espírito Santo e em Santa Catarina, em cumprimento a seis mandados de prisão e 44 de busca e apreensão.

Os acusados foram presos em Macaé (RJ), Rio das Ostras (RJ) e Governador Valadares (MG).

Em nota, a PF afirmou que "o esquema seria comandado por alguns funcionários da Petrobrás, com o envolvimento de parentes, amigos ou até mesmo desconhecidos, que tinham seus nomes, CPF e identidades utilizados para a formação de famílias fictícias".

"Mero acaso"

A assessoria de imprensa da Petrobrás negou a acusação e considerou "mero acaso" o fato de haver dois funcionários entre os acusados. Para a Petrobrás, trata-se de um "caso isolado" e nenhum mecanismo ou o nome da estatal foi utilizado para a obtenção de documentos falsos.

A empresa informou que os acusados são um técnico de segurança industrial no Espírito Santo e outro funcionário sem posição de gerência ou comando.

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