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Um dos 40 presos na operação é levado para a sede da Polícia Federal em Curitiba | Henry Milleo/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Um dos 40 presos na operação é levado para a sede da Polícia Federal em Curitiba| Foto: Henry Milleo/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Um novo balanço sobre a Operação Mercúrio, da Polícia Federal, foi divulgado na manhã desta quarta-feira (26). Quarenta e duas pessoas foram presas no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul na terça-feira (25). Segundo a PF, 37 pessoas foram detidas durante a Operação Mercúrio e são suspeitas de participar do grupo que praticava roubos a caixas eletrônicos. Outros cinco suspeitos foram presos em flagrante por outros crimes e não por causa da operação.

A assessoria de imprensa da PF informou que 39 mandados de prisão deveriam ser cumpridos. A PF obteve êxito em 37 e duas pessoas seguiam foragidas nesta manhã. Os detidos também teriam participado de assaltos a ônibus de turismo, além de sequestros e homicídios.

Aproximadamente 350 policiais federais, militares e civis participam da ação. A informação repassada pela PF na manhã desta quarta-feira foi de que 32 pessoas foram detidas no Paraná, três em Joinville (SC) e duas no Rio Grande do Sul na Operação Mercúrio. As cinco prisões em flagrante foram efetuadas em Joinville. No Paraná, as prisões ocorreram em Curitiba, Londrina e Ortigueira.

De acordo com a assessoria de imprensa da PF, os números foram atualizados e também houve correções por parte da PF de Joinville e isso fez com que os números fossem diferentes dos que foram divulgados na terça-feira (25).

A informação anterior – que foi corrigida - era de que 38 mandados de prisão haviam sido cumpridos e duas prisões em flagrante tinham sido efetuadas. Dessas 38 prisões, 27 seriam no Paraná, oito em Joinville (SC) e duas no Rio Grande do Sul. O local de uma prisão não foi confirmado na terça-feira.

Quadrilha roubou R$ 5 milhões

O delegado Fabiano Bordignon, que coordenou a operação, afirmou que a quadrilha roubou, entre produtos e dinheiro, aproximadamente R$ 5 milhões, dos quais R$ 187 mil foram recuperados, além de 15 veículos. Com a quadrilha foram apreendidas 10 pistolas, um fuzil AR 15, 7 coletes balísticos e mais de 40 quilos de crack.

Outros 50 mandados de busca e apreensão devem ser cumpridos. Os mandados foram expedidos da 1ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

As investigações tiveram início em dezembro de 2010. Segundo a PF, algumas prisões foram efetuadas desde o início das investigações e - somando as prisões da Operação Mercúrio – o número total de prisões chega a 53.

A assessoria de imprensa da PF informou que algumas pessoas resistiram à prisão e houve confronto armado com os policiais. Segundo a PF, o grupo é responsável pelo roubo de pelo menos 17 caixas eletrônicos dos bancos Itaú, Caixa Econômica Federal, Santander e Sicredi no Paraná e em Santa Catarina. Em Curitiba, a maior parte dos equipamentos roubados localiza-se em terminais de ônibus. A estimativa da PF é de que o prejuízo causado somente à Caixa Econômica Federal seja de R$ 2 milhões.

A ação da quadrilha inclui também 10 assaltos a ônibus de turismo e mais de 10 assaltos a residências em Curitiba e região metropolitana. Os carros eram clonados e utilizados em assaltos a residências na capital paranaense.

Houve quatro confrontos entre policiais e a quadrilha no período das investigações. Um deles foi registrado no Paraguai, em junho. Dois suspeitos foram mortos e os demais fugiram para o Brasil. Armas e explosivos foram apreendidos naquela ação. De acordo com o delegado, o grupo atuava no Paraná mas tinha ramificações no Paraguai e com o tráfico de drogas

Os presos ficarão sob a custódia dos agentes da Penitenciária Federal de Catanduvas. Eles poderão ser levados para Catanduvas, no Oeste do Paraná, ou para as penitenciárias federais de Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) ou Mossoró (RN).

Rio Grande do Sul

Duas prisões foram efetuadas no Rio Grande do Sul. Um dos mandados que deveria ser cumprido era contra um homem conhecido como "Carlos Gordo". Segundo a PF, ele já estava preso e é considerado um dos bandidos mais perigosos do Rio Grande do Sul. Ele comandava organizações criminosas de dentro do Presídio de Charqueadas.

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