São Paulo A Polícia Federal prendeu 24 pessoas 14 em São Paulo e 10 na Bahia acusadas de adulterar gasolina, sonegar impostos e falsificar documentos e notas fiscais. Entre os suspeitos estão dois executivos de uma empresa química de São Paulo, acusados de comandar o comércio ilegal de solvente que seria misturado à gasolina em postos de combustíveis do estado.
A "Operação Pólo" concluiu que quatro empresas fantasmas de tintas e vernizes na Bahia forjavam a compra de solvente da empresa Bandeirante Química, que fica em Mauá (ABC paulista). Antônio Carlos Signorini, diretor da Bandeirante e presidente do Sindisolv, sindicato que reúne fabricantes de solventes, foi preso ontem. A empresa será autuada por sonegação de impostos, e sua participação na adulteração de combustíveis será investigada.