Cinco pessoas foram presas nesta quarta-feira pela Polícia Federal (PF) no Paraná acusadas de integrar uma quadrilha envolvida no tráfico internacional de cocaína. Outras três pessoas foram detidas durante a "Operação Kakapo" - deflagrada nesta manhã em outros três estados: São Paulo, Rondônia e Pará.
Ao todo, os agentes da PF cumpriram 10 mandados de prisão e outros 10 de busca e apreensão. Dois homens de São Paulo, que eram alvos da PF, já estavam presos acusados de tráfico de droga e agora respondem também pelo crime de associação ao tráfico.
No Paraná, a operação aconteceu nos municípios de Paranaguá, no Litoral, e em Palmeira, na região Central. Segundo a PF, Luiz Carlos Machado Ferreira, Juraci Rodrigues Cardoso e Jaime Santos Filho foram detidos na cidade litorânea e Valmor Felipe Gubert e Tarcízio Bornancim em Palmeira.
Ainda segundo a PF, Alessandro Martins Lima foi preso em Vilhena, em Rondônia, e Marcos Antônio Pinto em Bauru, no interior de São Paulo. O homem detido na capital paulista, assim como os dois que já estavam presos não tiveram o nome divulgado pela PF. Em Belém do Pará, os agentes da PF cumrpriram mandado de busca e apreensão.
Cerca de 500 quilos de cocaína foram apreendidos, assim como uma retroescavadeira, dois barcos e pelo menos 10 veículos. A Justiça de Paranaguá, além dos mandados de prisão e busca e apreensão, expediu ordem de seqüestro de vários imóveis. Entre eles, um apartamento em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, três casas em Paranaguá, uma em Pontal do Paraná e duas chácaras - sendo uma em Alexandra e outra em Pontal do Paraná. Pelo menos 17 contas bancárias movimentadas pelo grupo tiveram o sigilo fiscal quebrados por autorização judicial.
A quadrilha era investigada pelos agentes da PF desde 2006. O grupo trazia cocaína da Bolívia por via terrestre - em carros e caminhões. A rota de entrada da droga era pelas fronteiras de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, por Foz do Iguaçu. A cocaína tinha como destino o Litoral do Paraná e São Paulo.
A quadrilha ainda fazia remessas de droga para fora do Brasil - para Espanha, Bélgica e Holanda. A cocaína, segundo a PF, era guardada nos imóveis de Paranaguá e Ponta do Paraná até o momento em que era embarcada em navios, no Porto de Paranaguá. A droga era levada em contêineres e por meio de tripulantes dos navios. Nenhum funcionário do Porto, assim como nenhum policial rodoviário estadual e federal, teria envolvimento com a quadrilha.
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