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"Operação Asfalto Limpo"

PF prende mais dois acusados de integrar quadrilha de roubo de cargas

Mais dois suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo, receptação e desvio de cargas foram presos pela Polícia Federal. No início da manhã desta sexta-feira os policiais cumpriram os dois mandados de prisão em Joinville, Santa Catarina. Com estas, já são 17 o número de presos durante a "Operação Asfalto Limpo".

De acordo com a PF, Orandir Biancarelli e Ancelmo Alves Pereira foram presos em casa, por volta de 6h30. Os dois não reagiram à prisão. Nada foi apreendido com a dupla - ainda segundo a PF. Os dois são acusados de distribuir as cargas roubadas na região de Joinville.

Orandir e Ancelmo, assim como Edson Fernando Shons - conhecido como "Preto" e preso em Cuiabá, no Mato Grosso, devem ser transferidos ainda nesta sexta-feira para a Superintendência da PF em Curitiba.

Irmãos presos

Na quarta-feira (9), foram presos os irmãos Jonas Bento dos Reis, 39 anos, e Luiz Ozório Bento dos Reis, 29. Jonas foi preso em Curitiba e Luiz em Colombo, região metropolitana. A função dos irmãos, segundo a PF, era furtar e roubar caminhões e carros e conduzí-los até os locais determinados pelo grupo.

Operação

A "Operação Asfalto Limpo" começou no dia 2, quando foram presas oito pessoas no Paraná. Seis em Curitiba, uma em Quatro Barras, na região metropolitana, e a outra em Pato Branco, no Sudoeste do estado. As quadrilhas atuavam nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso.

Em Santa Catarina foram presas três pessoas - uma em Itajaí e duas em Joinville. Em Cuiabá, capital do Mato Grosso, uma pessoa foi presa. As investigações tiveram início há seis meses, com a prisão do ex-policial civil Nivaldo de Jesus, e a partir de um trabalho de análise e inteligência do material apreendido. A PF conseguiu, a partir disso, desmantelar três quadrilhas que agiam em conjunto e de forma organizada.

Como agiam

Segundo a PF, entre as diversas modalidades criminosas verificadas, as quadrilhas enviavam carretas, após adulteração de documentos e chassis, ao Mato Grosso com destino à Bolívia, onde eram vendidas ou trocadas por drogas.

No Paraná e em Santa Catarina, as quadrilhas vendiam os caminhões, após adulteração. Na região metropolitana de Curitiba e em Joinville, eram distribuídas as cargas roubadas e furtadas.

Mais informações em breve.

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